Confira neste post curiosidades sobre a belíssima região da Serra do Cipó, um paraíso natural que fica bem coladinho à capital mineira.
Tarefa difícil em Minas é encontrar algum amante da natureza que nunca tenha ido ou pelo menos ouvido falar da região da Serra do Cipó.
Mas a região não tem opções bacanas só para quem quer descansar e curtir a natureza. Se você é do time que adora conhecer e vivenciar a cultura do local, a Serra do Cipó também faz valer a pena a visita.
Confira algumas curiosidades:
1. _Eu passei o fim de semana na Serra do Cipó.
Legal, mas onde?
Pode admitir, quando se fala em Serra do Cipó logo vem a sua cabeça aquela região da Cachoeira Grande e Véu da Noiva, a estátua do Juquinha, a rua principal repleta de bares e restaurantes do distrito de Cardeal Mota, em Santana do Riacho, e até mesmo Lapinha da Serra. E errado não tá, mas a Serra do Cipó é muito maior e tem tanta opção que fica até difícil escolher pra onde ir.
Dá uma conferida no mapa abaixo:
2. Por que o nome Serra do Cipó?
Antes de ser o nome de uma serra da região, Cipó é um importante rio dalí. O desenho de suas curvas visto de cima deixa claro o porquê do nome, parece mesmo um cipó. A nascente do rio está protegida no Parque Nacional Serra do Cipó.
3. Abriga a maior cachoeira de Minas
Eleita uma das sete maravilhas da Estrada Real, a Cachoeira do Tabuleiro é a maior de Minas e 3ª maior cachoeira do Brasil e não desaponta quem percorre os 3,6 km de trilha para chegar até seu poço. Outra curiosidade é que a cachoeira é um atrativo tanto do Parque Natural Municipal do Tabuleiro quanto Parque Estadual da Serra do Intendente, já que a área dos dois parques se sobrepõem.
4. Meca da escalada brasileira
O fácil acesso, a quantidade de rochas e a natureza em toda a região são os ingredientes fundamentais para que considerem a Serra do Cipó uma meca da prática de escalada no Brasil. Aliás, a região é ideal para prática de diversos outros esportes de aventura.
5. Lenda do Juquinha
O Juquinha é uma famosa e simpática estátua localizada no coração da Serra do Cipó. O senhor sentado, com carinha de mineirinho, é uma homenagem ao antigo morador da região que era muito querido a todos que ali viviam e visitavam. Juquinha foi um ermitão que convivia com plantas e animais, era sempre visto próximo a casa de sua família, onde está sua estátua. Vendia flores e as distribuía a quem não podia pagar. Foi considerado um guardião da Serra do Cipó e sua história ganhou contornos de lenda. Contam que ele morreu 2 vezes, na primeira acordou no meio do seu velório, que tinha mais de 100 anos, que tinha sido picado por mais de 100 cobras, que mamou em loba e por aí vai.
6. Jardim do Brasil
Formada pelos biomas de cerrado e mata atlântica, a região encantou o grande paisagista Burle Marx ao ponto de chamá-la de Jardim do Brasil, tamanha a exuberância e diversidade que viu de sua flora e fauna (sobre parte da fauna, leia mais sobre clicando aqui). Cá pra nós que até quem não entende do assunto sabe reconhecer uma belezura dessas.
7. Sabores locais
Para quem quer conhecer as cores, sabores, cheiros dos produtos locais, o Mercadinho Tá Caindo Fulô e Feira Frutos da Serra são imperdíveis.
No Mercadinho Tá Caindo Fulô você encontra desde produção agrícola regional, como frutas, legumes e hortaliças, pastel de angu, geléias, refeições prontas para serem saboreadas no local.
Já na Feira Frutos da Serra, no vilarejo de São José da Serra em Jaboticatubas, o destaque vai para as quitandas e doces caseiros. O bolinho de feijão e pastel de galinha caipira são sensacionais.
A Serra do Cipó tem muitos outros encantos e surpresas, só de pensar em explorar tudo isso já dá um friozinho na barriga, não é? Alguém aí ficou ansioso para ir logo à Serra? Nós também. Mas segura essa vontade e se organiza pra ir ver tudo isso de pertinho daqui a pouco.
Conta pra gente aí nos comentários se você já sabia de tudo isso ou se conhece alguma curiosidade que deveria entrar nessa lista sobre a região.
Leia mais sobre o que conhecer na Serra do Cipó. Trekking na Serra do Cipó: Vale do Travessão.
Esse texto também foi publicado no Blog Daqui de Minas da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais :
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